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Provérbios financeiros que nos ajudam a compreender o investimento

13.10.2022
Outros

Provérbio a provérbio aumenta o conhecimento do investidor.


Os provérbios populares são fruto do saber coletivo do Homem desenvolvido ao longo de milénios. Era deste modo que o conhecimento passava de geração em geração. E o mais surpreendente é que ainda hoje muitos ditados populares fazem sentido e se aplicam à nossa vida.

Fomos procurar provérbios que assentam que nem uma luva nas mãos dos diferentes tipos de perfis de aforradores e investidores. Acrescentámos outros, adequados a esta época de crise.

Ditados para o investidor conservador

O investidor conservador prefere o certo ao incerto e quer assegurar que o capital depositado está sempre lá, independentemente de ganhar juros. É aquele investidor (aforrador) que escolhe depósitos a prazo e certificados de aforro.

Grão a grão, enche a galinha o papo

Quem se rege por este provérbio sabe que qualquer moeda, por mais insignificante que seja o seu valor facial, junto com outras permite comprar alguma coisa necessária. Tal como as galinhas que comem um grão de cada vez, também poupando pouco de cada vez se pode chegar a um valor elevado.

Mais vale um pássaro na mão que dois a voar

Este provérbio aplica-se à moderação do risco. Com esta expressão passa-se a mensagem de que é melhor valorizar o seguro em relação ao inseguro, a segurança, a certeza em relação à incerteza, o facto em relação à hipótese, a realidade em relação à promessa. Um investidor moderado irá escudar-se neste provérbio, pois prefere ter o seu dinheiro numa conta que lhe dá juros baixos, mas certos, em vez de o aplicar em ações que podem valorizar o dobro, mas que têm risco.

Para viver bem, gastar menos do que tem

Quem tem um perfil conservador vive de acordo com este provérbio. Ou seja, gasta apenas o que tem, fugindo das dívidas e poupando ainda que seja pouco de cada vez para posteriormente usar em algo necessário. As dívidas têm o dom de atrair outras dívidas. As renegociações do crédito podem ajudar a resolver o problema. Pode sempre contar com o apoio da MaxFinance para o ajudar, por exemplo, a renegociar o seu crédito à habitação.

Frases feitas para o investidor equilibrado

O investidor equilibrado está entre o investidor arrojado e o conservador. Tem informação suficiente para aceitar um nível de risco mais elevado do que o conservador, pois sabe que mais risco pode representar uma maior rendibilidade. Aceita um risco moderado como nos fundos imobiliários.

Não pôr os ovos todos no mesmo cesto

A sabedoria popular é cautelosa. Quando se transporta ovos, deve distribuir-se por vários recipientes. Pois se o cesto cair, ao menos os outros ovos safam-se. Qualquer investidor deve ter este provérbio em mente. Enquanto uns produtos valorizam mais, outros podem perder valor, por isso é importante diversificar os investimentos. O risco diminui e os ganhos são potenciados.

Amigos, amigos, negócios à parte

Este provérbio aplica-se a qualquer tipo de investidor. É importante não envolver amigos nos negócios, pois, caso corra mal, pode acabar uma amizade – que todos sabem, tem mais valor do que qualquer quantidade de dinheiro. E, se correr bem, pode também gerar problemas inesperados.

Provérbios para o investidor arrojado

O investidor arrojado está disposto a perder capital se o que está em causa é a possibilidade de ganhar muito dinheiro. É este perfil de investidor que aposta nos produtos mais arriscados e/ou inovadores. As suas preferências de investimento são os mercados acionista e, mais recentemente, as criptomoedas.

Quem não arrisca, não pestica

O investidor arrojado adora este provérbio popular que corrobora o seu perfil audaz. Afinal, não se pode realizar ou conseguir algo sem se correr riscos. É o que acontece no mercado acionista. Outra explicação do provérbio traduz-se na ideia de que é necessário tentar para obter algo ou alcançar algum objetivo.

Tempo é dinheiro

A expressão remonta à antiga Grécia, mas poderá não ser totalmente verdade. São ambas riquezas e a má utilização ou falta de uma delas tem impacto na outra. Mas o tempo pode ser valorizado de outra forma. O fundamental é equilibrar o tempo distribuído entre trabalho e vida pessoal. Já o dinheiro pode multiplicar-se através das arrojadas apostas deste tipo de investidor em ações e outros produtos de risco.

Sabedoria popular para tempos de crise

O mundo ocidental está novamente a ser objeto de um ataque concertado de algum tipo de cavaleiros do apocalipse. Quando saímos da pandemia, começa uma guerra na Europa que está a levar a uma crise económico-financeira com consequências ainda desconhecidas.

É altura de recordar outros ditados populares que parecem ter sido criados numa época como a que estamos a passar.

O dinheiro não cai do céu

A ideia subjacente a este provérbio e também a “o dinheiro não nasce nas árvores” é a mesma. É preciso trabalhar para ganhar o dinheiro que precisamos para dar resposta às nossas necessidades. O dinheiro não é infinito e não cai do céu como a chuva nem se reproduz como as árvores. O dinheiro custa a ganhar. E esta é uma forma de os pais passarem distraidamente o conhecimento para os seus filhos.

Apertar o cinto

Esta é outra expressão que se usa muito em épocas de crise a par de “apertar os cordões à bolsa”. Ambas significam que é necessário poupar, até mais do que o razoável. Afinal apertar o cinto é no fundo o que acontece quando se perde peso por passar por necessidades. Já apertar o cordão à bolsa passa mais por gastar o menos possível.

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